30/11/2010

VÍDEO: CONSERVE O SEU PLANETA!

MARAVILHOSO VÍDEO, SÓ UM MINUTINHO E DÁ UMA EXCELENTE REFLEXÃO!VEJA. IMPERDÍVEL!

http://www.youtube.com/watch?v=tXH6D7wRK5s

Uma hora vai voltar para você, ainda dá tempo se todos fizermos a nossa parte.
 
Repasse.

O SEMEADOR DE TÂMARAS - JORGE BUCAY

TODO EDUCADOR SEMEIA TÂMARAS!!!

O Semeador de Tâmaras
«Num oásis escondido numa das mais longínquas paisagens do deserto, encontrava-se o velho Eliahu, de joelhos, ao lado de umas palmeiras de tâmaras.
O seu vizinho Hakim, o endinheirado mercador, deteve-se no oásis para descansar os camelos e viu Eliahu a transpirar, enquanto cavava na areia.
Então, velho? Que a paz esteja contigo.
- E contigo respondeu Eliahu, sem abandonar a sua tarefa.
- Que fazes aqui, com este calor e com essa pá nas mãos?
Estou a semear - disse o velho.
- Que semeias aqui, Eliahu?
- Tâmaras - disse Eliahu, apontando para as palmeiras à sua volta.
- Tâmaras! - repetiu o recém-chegado. E fechou os olhos como quem escuta a maior estupidez do mundo, com compreensão.

- O calor prejudicou-te o cérebro, querido amigo. Vem, deixa essa tarefa e vamos à loja beber um copo de licor.
- Não, tenho de acabar de semear. Depois, se quiseres, vamos beber um copo...
- Diz-me, amigo. Quantos anos tens?
- Não sei... Sessenta, setenta, oitenta... Não sei... Esqueci-me. Mas que importância tem isso?
- Olha, amigo. As tamareiras demoram mais de cinquenta anos a crescer e só quando se transformam em palmeiras adultas estão em condições de dar fruto. Não te desejo mal, como sabes. Oxalá vivas até aos cento e um anos, mas tu sabes que dificilmente poderás colher o que semeias hoje. Deixa isso e vem comigo.
- Olha, Hakim. Comi as tâmaras que outra pessoa semeou, outra pessoa que também sonhou em comê-las. Eu semeio, hoje, para que outros possam comer, amanhã, as tâmaras que estou a plantar... E nem que seja em honra desse desconhecido, vale a pena terminar a minha tarefa.
- Deste-me uma grande lição, Eliahu. Deixa-me pagar-te com um saco de moedas esta lição que hoje me deste. E, dizendo isto, Hakim pôs na mão do velho um saco de couro.
- Agradeço-te as moedas, amigo. Como vês, às vezes acontecem coisas destas: o teu prognóstico é que eu não chegarei a colher o que semeei. Parece verdade e, no entanto, olha, ainda não acabei de semear e já colhi um saco de moedas e a gratidão de um amigo.
- A tua sabedoria espanta-me, velho. Esta é a segunda grande lição que hoje me dás e talvez seja mais importante ainda do que a primeira. Deixa-me pagar-te também por essa lição com outro saco de moedas.
- Às vezes acontecem coisas destas - prosseguiu o velho E estendeu a mão, olhando para os dois sacos de moedas: - Semeei para não colher e, antes de acabar de semear, colhi não uma, mas duas vezes.
- Chega, velho. Não continues a falar. Se continuares a ensinar-me coisas, tenho medo que toda a minha fortuna não seja suficiente para te pagar...»

O que há com nossas crianças? Escrito por Cláudio Azevedo


Cláudio é médico com especialização em cirurgia geral e laparoscópica, psicoterapeuta, teósofo, tanatólogo, É Terapeuta Clínico do Colégio Internacional dos Terapeutas (CIT) e Presidente do Instituto Cultural Dinâmica Energética do Psiquismo (ICDEP) no Ceará.



Resumo do que circula na Internet


O que há com nossas crianças? Elas têm falado mais cedo, têm andado mais cedo, têm estatura maior que a média da geração anterior, são mais sensíveis e muito mais ativas e em geral evitam comer carne, e alguns são vegetarianos. Especialistas têm notado e descrito, também, uma mudança psicológica nessa nova geração de crianças, que deve ser percebida e entendida por nossos pediatras, professores e, principalmente, pelos seus pais:
  • Têm alta sensibilidade e se experimentam decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente. Elas demandam mais atenção e necessitam de estabilidade emocional e a presença de adultos em sua volta para sentirem-se em segurança.
  • São muito compassivas e têm muitos medos, principalmente da morte e da perda de entes queridos, pois dão grande valor à preciosidade da vida.
  • Têm grandes idéias mas se sentem frustrados pela falta de pessoas que acreditem nelas. Em geral, encontram uma maneira melhor de fazer as coisas, tanto em casa quanto na escola, o que faz com que as rotulem de “inconformistas”.
  • Possuem uma maneira própria de aprendizagem, principalmente na leitura e na matemática, necessitando de explicações satisfatórias e recusando memorizações ou simplesmente serem ouvintes. Resistem à imposição e à pressão psicológica, só aceitando a autoridade se for de forma democrática, com explicações e opções de escolha.
  • São extremamente intolerantes à desonestidade e à falta de autenticidade, sendo altamente perceptivas à ocorrência delas. Elas sabem quando alguma coisa está errada e se sentem altamente frustradas quando os pais ou professores lhe negam a verdade. Não entendem a disparidade entre o que sentem em seu íntimo (a verdade) e o que os adultos lhe dizem (inverdade).
  • Distraem-se com facilidade ou têm baixo poder de concentração. Podem ser consideradas anti-sociais, pois se não existem crianças com a mesma forma de ser à sua volta, aquietam-se introvertidas. Por isso são freqüentemente rotuladas como possuidoras de “Desordem de Déficit de Atenção”. Mas não são tímidas ou introvertidas se for para fazer aos outros perceberem as suas necessidades e/ou pontos de vista.
  • Tem excessiva quantidade de energia. Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa de seu interesse, sendo freqüentemente rotuladas, também, como “hiperativas”, possuidora de “Desordem Hiperativa de Déficit de Atenção”.
 A Associação Americana de Psiquiatria afirma que o diagnóstico de “Déficit de Atenção” e “Déficit Hiperativo de Atenção” requer a presença de nove sintomas de falta de atenção e nove de hiperatividade para o seu diagnóstico. Esses distúrbios podem se desenvolver antes dos sete anos de idade e perdurar até seis meses antes que os seus efeitos interfiram nas atividades escolares e sociais.

Distúrbios da atenção
1.      Prestam pouca atenção aos detalhes e cometem erros sem se importarem
2.      Têm dificuldade de prestar atenção
3.      Não escutam as pessoas
4.      Não continuam suas atividades até seu término
5.      Têm dificuldades de organização
6.      Evitam atividades com exijam demasiado esforço mental ou de concentração
7.      Perdem coisas necessárias na escola ou em outras atividades diárias
8.      Distraem-se facilmente
9.      Esquecem-se de suas atividades rotineiras

Hiperatividade
1.      Freqüentemente são irrequietos, mexendo-se continuamente
2.      Freqüentemente abandonam o seu assento quando deveriam permanecer sentados
3.      Estão sempre correndo e subindo em lugares impróprios
4.      Têm dificuldade em se encaixar em brincadeiras ou atividades mais moderadas
5.      Estão sempre em movimento, como se tivessem um motor perpetuamente ligado
6.      Falam demais
7.      Soltam respostas prematuramente
8.      Têm dificuldade de aguardar a vez
9.      Interrompem e atrapalham os outros

Mas é importante enfatizar que nem todas essas crianças com distúrbios da atenção são “doentes”, mas uma grande parte é constituída de crianças especiais, que têm nascido nos últimos 100 anos, principalmente de 1.987 (a partir de 16 e 17 de agosto, data em que houve o evento astrológico-astronômico conhecido como Convergência Harmônica) a 2.000, e que nem todas essas crianças especiais são “doentes”. Algumas pesquisas, como a encontrada em [mediconsult.com], estimam que existem de 3 a 5 milhões de crianças “hiperativas”. Se adicionarmos aquelas com deficiência de aprendizado, o quadro pode chegar a 10 milhões de crianças ou mais. Sendo assim, o National Institute of Mental Health (Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos), passou a considerar o “Déficit de Atenção por Hiperatividade” como uma prioridade nacional com liberação de muita verba para pesquisa.
O assunto sobre essas crianças especiais é fascinante e relativamente novo no campo da pesquisa. Existem poucas obras sobre o assunto e uma das pioneiras foi o livro "The Indigo Children" escrito por Lee Carroll e Jan Tober que teve sua primeira publicação em Maio/1.999. Existe uma amiga dos autores, que eles conheceram em meados dos anos 70, cujo nome é Nancy Ann Tappe, PhD. Nancy foi a autora do livro chamado "Entendendo Sua Vida Através da Cor"  (Understanding Your Life Through Color), que dá as primeiras informações sobre o que ela titulou de “Crianças Índigo”. Ela é como uma câmera de Kirlian, ou seja, ela vê campos eletromagnéticos, as suas cores e as suas freqüências. Ela percebeu muito cedo que existia uma cor da aura associada com alguns recém-nascidos. Nancy tem dito desde 1980 que cerca de 80% das crianças nascidas são índigo, e a partir de 1995, teríamos um índice maior ainda.

Quando alguma criança lhe fizer uma pergunta diga-lhe a verdade, pois elas sempre percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos. Intimidá-las não traz qualquer resultado, pois elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Nunca os diminua, nunca, e sempre os trate com respeito, honrando a sua existência na família. Ajude-os a criar suas próprias soluções disciplinadas. Dê a eles escolha em tudo. Sempre explique o por quê de você dar instruções e eles o respeitarão por isso e obedecerão, pois se você der a eles ordens autoritárias e ditatoriais sem bondade e razões sólidas, essas crianças o derrotarão. Elas simplesmente não vão obedecer e o que é pior, elas vão dar uma lista de motivos que desclassificam suas intenções.
Quando ainda bebês, explique tudo que você estiver fazendo para eles. Eles podem não entender, no entanto, eles perceberão sua consciência e honra por eles. Esta é uma tremenda dica antes deles aprenderem a falar.
Provenha segurança no seu suporte a eles. Evite crítica negativa. Sempre deixe-os saber que você os apoiará em todos os momentos. Eles crescerão de encontro com suas verbalizações e irão surpreendê-lo durante o processo. Então, celebrem juntos. Não os faça simplesmente realizar, mas permita que eles façam com encorajamento. Não os diga quem eles são, ou o que eles vão ser no futuro. Eles sabem melhor que você. Deixe que eles decidam suas áreas de interesse. Não os force a entrar em algum ofício familiar ou em algum tipo de negócio porque isso é que a família vem desempenhando por gerações. Estas crianças absolutamente não serão seguidores.

Dicas no relacionamento com Índigos
  • Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade mas a maior força. Se você não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles serão com você, no entanto, eles não o respeitarão.
  • Marasmo pode trazer arrogância para os Índigos, portanto não os deixe cair no marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que eles precisam de novos desafios e novos limites. Alimente seus cérebros mantendo-os ocupados da melhor forma possível.
  • Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para nossa.
  • A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo.
  • Mantenha a criança informada e envolvida. Evite mal-entendidos simplesmente dando explicações. Não perca a paciência com sua criança.
  • Evite dar ordem (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tato (toque no ombro, aperto de mão, abraço, etc). Mantenha sua palavra, negocie com cada situação, não esconda nada e não use linguagem abusiva e principalmente deixe sua emoção mostrar amor e não ódio.
  • Se uma repreensão é dada, crie situações de dar um tempo ou folga. Discuta a situação geradora da repreensão após seu término. Depois de tudo, sempre se reúna com a criança e reveja se houve um aprendizado e crescimento após a repreensão. Importante, lembre-se que punição não funcionará com essas crianças. Punição é diferente de repreensão. Punição é baseada na culpa enquanto que repreensão é baseada num crescimento ou melhoramento.Cuidados com os métodos educacionais nas escolas.
 Tipos de Crianças Índigo
Existem quatro tipos diferentes de Índigos e cada um tem uma proposta:

1. Humanista: Primeiro, existe o Índigo Humanista que vai trabalhar com as massas. Eles serão os futuros doutores, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Vão servir as massas e são hiperativos. São extremamente sociais. Conversam com todo mundo e fazem amizade facilmente. São desastrados do ponto de vista motor e hiperativo, como dito  anteriormente, e de vez em quando, eles vão dar com a cara nos muros, pois esquecem de pisar no freio. Eles não sabem brincar com apenas um brinquedo. Ao invés disso, trazem todos para fora e os espalham. Às vezes, não tocam na maioria destes. São do tipo que têm que ser permanentemente lembrados pois freqüentemente se esquecem das ordens simples e se distraem. Por exemplo, você pede para eles arrumarem o quarto. Eles começam a arrumar e de repente encontram um livro e começam a ler porque são leitores ferozes. Certa vez, eu estava em um vôo onde estava uma criança de cerca de 3 anos que estava aprontando. Sua mãe deu-lhe o panfleto de segurança do avião e ele o abriu todo com todas as figuras. Ele permaneceu sentado, muito sério como se estivesse lendo, muito sério e intenso na concentração. Ele estudou o folheto por uns cinco minutos e eu sabia que ele não poderia ler mas ele pensava que ele estava. Este é o típico Índigo Humanista.
2. Conceitual: Os Índigos Conceituais estão mais para projetos do que para pessoas. Serão os futuros engenheiros, arquitetos, projetistas, astronautas, pilotos e oficiais militares. Eles não são desajeitados, ao contrário, são bem atléticos como crianças. Eles têm um ar de controle e a pessoa que eles tentam controlar na maioria das vezes é a mãe se são meninos. As meninas tentam controlar os pais. Se eles são impedidos de fazer isso, existe um grande problema. Este tipo de Índigo tem tendência para outras inclinações, especialmente as drogas na puberdade. Os pais precisam observar bem o padrão de comportamento dessas crianças quando elas começarem a esconder ou a dizer coisas tais como, "Não chegue perto do meu quarto": é exatamente quando os pais precisam se aproximar mais.
3. Artista: Este tipo de Índigo é muito mais sensível e freqüentemente menor em tamanho, embora isso não seja uma regra geral. Eles são mais fortemente ligados às artes. Eles são criativos e serão os futuros professores e artistas. Em qualquer campo que eles se dediquem será sempre pelo lado criativo. Se eles entrarem na medicina, eles se tornarão cirurgiões ou pesquisadores. Quando eles entrarem nas artes, eles serão o ator dos atores. Entre 4 a 10 anos eles podem pegar até 15 diferentes artes criativas - fazer uma por cinco minutos e encostar. Portanto, se diz às mães de artistas e músicos, "Não compre instrumentos, mas alugue". O Índigo Artista pode trabalhar com até 5 instrumentos diferentes e então, quando eles entrarem na puberdade, escolherão um campo e se empenharão para se tornarem artistas nessa especialização.
4. Interdimensional: O Índigo Interdimensional é muito maior do que os demais Índigos, do ponto de vista de estatura. Entre 1 e 2 anos de idade você não pode dizer nada para eles. Eles dizem: "Eu já sei. Eu posso fazer isso. Deixe-me sozinho". Eles serão os que trarão novas filosofias e espiritualidade para o mundo. Podem ser mais valentões porque são muito maiores e também porque não se encaixam no padrão dos outros três tipos.

Especialistas de diversas áreas atribuem a essas crianças, grande dose de intuição, capacidade telepática, faculdade de prever o futuro, de reconhecer a presença de seres sutis, como desencarnados, extraterrestres, duendes e elementais que nos rodeiam. Junto com isso, eles possuem a capacidade de ver espectros de luz e alguns sons que para a maioria, são imperceptíveis. Apresentam também uma hipersensibilidade tátil e grande capacidade de curar, quer seja pela força mental, pela descarga energética mais sutil e penetrante, quer por outros meios ainda não decifrados.
Essas crianças chegam com a missão de elevar a energia vibratória e ajudar na passagem dimensional do planeta, conforme já falamos em artigos anteriores. Esses seres possuem uma estrutura orgânica diferente que os possibilita lidar com as impurezas humanas, com um código genético absolutamente diferente do até então conhecido, o que os torna um elo entre 3ª e 4ª dimensões. Isto é resultado não só de canalizações vindas do plano espiritual, como é meu caso, como de um novo domínio da psicoespiritualidade. Essas crianças nascem em lares de todos os níveis socioculturais, todas com um nível consciencial diferenciado.
Existem certos traços físicos que os diferenciam das demais crianças: São altos, magros, com olhos grandes, olhar franco, a testa e/ou o lóbulo frontal ligeiramente acentuados e muito freqüentemente são ambidestros. Muitas destas particularidades podem se “enquadrar” em diagnósticos como hiperatividade, dispersão, dislexia. Além disso, essas crianças costumam não gostar de carnes.
Estes seres gostam de ser tratados como indivíduos, por isso sua educação deve ser baseada na transparência absoluta de condutas. Não se deve mentir, culpar, gritar, preservando acima de tudo sua auto-estima. Deve se estimular sua superioridade mas nunca a competição. Deve haver toque, abraço, amor pelo olhar desde a primeira infância. Depois, vai se inserindo a noção de liberdade com responsabilidade, para que possam vir a desempenhar suas funções sem medos, pois este é o maior empecilho para a luz, para o crescimento em todos os níveis.
Nem seria preciso mencionar que os métodos tradicionais de ensino, não são adequados para estas crianças, que podem ser vistas como crianças “border line”, ou seja, que estão no limite entre a normalidade e o comprometimento cognitivo. Seus educadores devem estar atentos para estas crianças e estimular suas qualidades, respeitando, efetivamente, seus entraves. Seria um sistema onde aprendessem de forma reflexiva e participante e não através de memorização. Eles se dispersam muito facilmente, podendo ser enquadrados em casos como DEPAC (distúrbio de processamento auditivo central).
Os novos currículos profissionais serão baseados na honestidade, flexibilidade, pensamento intuitivo e prático para resolver problemas. Essa reforma no sistema educativo, incluirá matérias como: responsabilidade de poder, compreensão de tarefas, economia ética, ciência e espiritualidade, entre outras.

As Crianças Cristais começaram a aparecer no planeta a partir de 2000, embora alguns digam que começaram a aparecer um pouco mais cedo. Estas crianças são extremamente poderosas, e o objetivo principal delas é levar-nos ao próximo nível de evolução, para revelar-nos o nosso poder interior e divindade. Elas funcionam como uma consciência de grupo em vez de individuais, e vivem pela "Lei da Unidade" ou Consciência de Unidade. Elas são uma poderosa força de amor e de paz no planeta.
Os Adultos Índigos e Cristais são compostos de dois grupos. Em primeiro, existem aqueles que nasceram como Índigos e que estão agora a fazer a transição para Cristais. Isto quer dizer que eles passarão por uma transformação espiritual e física que acorda a sua consciência "Crística" ou "Cristal" e que os liga às Crianças Cristais como parte da onda evolucionária de mudança. O segundo grupo são aqueles que nasceram sem estas qualidades, mas que as adquiriram trabalhando arduamente e seguindo diligentemente um caminho espiritual. Sim, isto quer dizer que todos nós temos o potencial de ser parte deste "grupo" emergente de "anjos humanos".
A primeira coisa que a maior parte das pessoas observa nas Crianças Cristais são os seus olhos, grandes, penetrantes, e a sua imensa sabedoria. Os olhos delas fixam-se em ti e hipnotizam-te, enquanto tu chegas à conclusão que a tua alma está a ser revelada à criança. Talvez te tenhas apercebido desta "raça" nova e especial de crianças que está a povoar rapidamente o nosso planeta. Elas são felizes, encantadoras e inclinadas ao perdão. Esta geração nova de "trabalhadores de luz", tem idades mais ou menos entre os 0 a sete, e são totalmente diferentes das gerações anteriores. Sendo ideal em vários aspectos, elas apontam na direção para onde a humanidade se está a dirigir... e é uma direção ótima!
As crianças mais velhas (aproximadamente com a idade entre os 7 e 25), e que se chamam "Crianças Índigo", partilham algumas características com as Crianças Cristais. As duas gerações são bastante sensíveis e psíquicas, e têm objetivos de vida importantes. A maior diferença é o seu temperamento. Índigos têm um espírito de guerreiro, porque o seu propósito coletivo é de esmagar os sistemas velhos que já são inúteis. Elas estão aqui para pôr termo a sistemas de governo, educacionais e legais que não têm integridade. Para fazer isto elas precisam de temperamentos e determinação impetuosa.
Aqueles adultos que resistem a mudança e que dão valor à conformidade, podem não perceber os Índigos. Elas são freqüentemente e erradamente classificadas com diagnósticos psiquiátricos de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou Transtorno do Déficit de Atenção (TDA). Infelizmente, porque elas são medicadas, as Índigos freqüentemente perdem a sua bela sensibilidade, dádivas espirituais e energia de guerreiro.... Em contraste, as Crianças Cristais são bem-aventuradas e de temperamento uniforme. Claro, podem ter ataques de fúria ocasionalmente, mas a maior parte destas crianças são inclinadas ao perdão e tranqüilas. As Cristais são a geração que se beneficia da precursão dos Índigos. Os termos "Índigo" e "Cristal" foram dados a estas gerações porque eles descrevem com precisão as suas cores de aura e de padrões de energia. As Crianças Índigos têm bastante azul-índigo nas suas auras. Esta é a cor do "chakra do terceiro olho", que é o centro de energia localizado na cabeça entre as sobrancelhas. Este chakra regula clarividência, ou a habilidade de se ver energia, visões e espíritos. Muitas das Crianças Índigos são clarividentes.
As Crianças Cristais têm auras opalescentes, com matizes lindas de pastel com cores múltiplas. Esta geração também demonstra uma fascinação por cristais e pedras..... As Crianças Índigo podem sentir desonestidade, como um cão pode sentir medo. As Índigos sabem quando estão a mentir-lhes, a serem manipuladas, ou a ser tratadas de forma condescendente. E como o seu propósito coletivo é nos introduzir a um novo mundo de integridade, os seus detectores interiores de mentiras são indispensáveis. Com mencionei antes, alguns adultos sentem-se ameaçados por este espírito de guerreiro. E as Índigos são incapazes de se conformar com situações disfuncionais em casa, trabalho ou escola. Elas não têm a habilidade de se desassociar dos seus sentimentos e pretender que está tudo bem... a não ser que estejam medicadas ou com sedativos.
Os dons espirituais inatos das Crianças Cristais são também mal compreendidos. Especificamente, as suas habilidades telepáticas, que as levam a falar mais tarde na vida.
No novo mundo que as Índigos nos estão a introduzir, nós estaremos muito mais conscientes dos nossos pensamentos e sentimentos intuitivos. Não contaremos tanto com a palavra escrita ou falada. A comunicação será mais rápida, mais direta e mais honesta, pois será de mente para mente. Já nesta altura podemos ver um número de pessoas, e está a aumentar, que estão a tomar contacto com as suas habilidades psíquicas. O nosso interesse no paranormal nunca esteve tão alto, acompanhado por livros, programas de televisão, e filmes sobre o tópico.
Por isso, não é surpreendente que a geração que se segue aos Índigos, sejam incrivelmente telepáticas. Muitas das Crianças Cristais têm padrões de fala retardada, e não é incomum para elas esperarem até terem 3 ou quatro anos para começar a falar. Mas pais dizem-me que não têm problema nenhum em comunicar com as suas crianças silenciosas. Muito longe disso! Os pais metem-se em conversa mental com as suas Crianças Cristais. E as Cristais usam uma combinação de telepatia, de linguagem gestual própria, e de sons (incluindo canção) para transmitir o seu ponto de vista.
A dificuldade começa quando as Cristais são julgadas por médicos ou educadores como tendo padrões de fala "anormais". Não é coincidência que à medida que o número de Crianças Cristais nascidas aumenta, que o número de diagnósticos de autismo atinge um número recorde.
É verdade que as Crianças Cristais são diferentes das outras gerações. Mas porque é que temos de encontrar razões patológicas para estas diferenças? Se as crianças estão a comunicar com sucesso em casa, e os pais não estão a reportar nenhum problema... porquê tentar criar problemas? O critério para diagnosticar autismo é bastante claro. Declara que uma pessoa autista vive no seu próprio mundo, e está desligada das outras pessoas. A pessoa autista não fala por causa de um desinteresse em comunicar com outras pessoas.
As Crianças Cristais são totalmente o oposto. Elas são consideradas como uns dos seres mais ligados, mais comunicativos, mais carinhosos e mais de amorosos de qualquer uma das gerações. Também são bastante filosóficas e têm dons espirituais. E elas exibem níveis nunca vistos de bondade e sensibilidade para este mundo. As Crianças Cristais espontaneamente abraçam e preocupam-se com pessoas carentes. Uma pessoa autista não faria isso!
No meu livro "A educação e alimentação das Crianças Cristais", eu escrevi que ADHD (que em português é TDAH para Transtorno do Déficit de Atenção com hiperatividade) devia significar "Atenção Ligada a uma Dimensão Superior". Isto descreve mais exatamente esta geração. Na mesma veia, as Crianças Cristais não justificam um rótulo de autismo. Elas não são autistas! Elas são FANTÁSTICAS!
Estas crianças merecem respeito, e não rótulos de disfunção. Se há alguém que é disfuncional, são os sistemas que não estão a acomodar a evolução continua da espécie humana. Se nós envergonhamos as nossas crianças com rótulos, ou se as submetemos por medicação, então teremos enfraquecido insidiosamente uma dádiva mandada pelos céus. Nós esmagaremos uma civilização antes que tenha tempo de formar raízes. Afortunadamente, há muitas soluções positivas e alternativas. E o mesmo céu que nos mandou as Crianças Cristais pode nos assistir, nós que defendemos estas crianças.
sobre esse tema

Quem nunca enrolou em uma prova na escola, hein?







A LISTA - DESCONHEÇO AUTORIA

Um dia uma professora pediu a seus alunos para escrever os nomes de cada
colega da sala em dois pedaços de papel, deixando um espaço entre cada nome.
Então ela falou para que eles pensassem na melhor coisa que eles poderiam
dizer sobre cada um de seus colegas de sala e escrevessem no papel.
Esta atividade levou quase a aula toda para ser terminada, e quando os
estudantes saíram, cada um entregou seu papel a professora.
No sábado a professora escreveu o nome de cada estudante em pedaços de papel
separados, e abaixo de cada um deles ela escreveu o que todos os colegas
pensavam sobre ele.
Na segunda-feira ela deu para cada aluno sua lista.
Depois de um tempo, a classe toda estava sorrindo.
"Mesmo?", ela escutou alguém sussurrar.
"Eu nunca soube que eu significava alguma coisa para alguém! " e " Eu não
sabia que os outros gostavam tanto de mim." eram a maioria dos comentários.
O tempo passou e ninguém nunca falou sobre os papéis na sala de novo.
Ela nunca soube se discutiam sobre eles depois da aula ou com seus pais, mas
não tinha problema.
O exercício tinha cumprido com seu objetivo.
Os alunos estavam felizes com eles mesmos e uns com os outros.
Aquele grupo de alunos se dispersou.
Muitos anos depois, um dos alunos foi morto no Vietnã e a professora foi ao
funeral daquele aluno especial. Ela nunca tinha visto um patriota num
esquife militar antes.
Ele parecia tão bonito e tão maduro.
A igreja estava cheia de seus amigos.
Um por um que o amava deu sua última caminhada até o esquife.
A professora foi a última a abençoar o esquife.
Quando ela estava lá, um dos soldados que levava o esquife veio até ela.
"Você era a professora de matemática do Mark ?" ele perguntou.
Ela balançou a cabeça: "sim".
Então ele disse:
"Mark falava muito sobre você".
Depois do funeral, muitos dos ex-colegas do Mark foram para uma lanchonete
juntos. A mãe e o pai de Mark estavam lá, obviamente esperando para falar
com sua professora. "Nós queremos lhe mostrar uma coisa".O pai dele falou, e tirou uma carteira de seu bolso.
"Eles acharam isso com o Mark quando ele foi morto. Nós achamos que você
poderia reconhecer isto".
Abrindo a parte do dinheiro, ele cuidadosamente removeu dois pedaços de
folha de caderno que foi dobrado várias vezes.
A professora sabia sem olhar, que aquele papel era o que ela tinha anotado
todas as coisas boas que os colegas de Mark falaram sobre ele.
"Muito obrigado por ter feito isso".Disse a mãe de Mark."Mark tinha isso
como um tesouro".
Todos os ex-colegas de Mark se reuniram. Charlie sorriu e disse: "Eu ainda
tenho minha lista, está na primeira gaveta da minha escrivaninha em casa".
A mulher de Chuck disse: "Chuck me pediu para colocar a lista dele no nosso
álbum de casamento".
"Eu também tenho a minha," Marilyn disse. "Está no meu diário".
Então Vick, outra colega, colocou a mão na sua bolsa,tirou sua carteira e
mostrou a lista embrulhada e franzida para o grupo.
"Eu carrego isto comigo todo tempo", Vick disse, e sem olhar em volta, ela
continuou: "Eu acho que todos nós guardamos nossas listas".
Foi quando a professora finalmente sentou-se e chorou. Ela chorou por Mark e
por todos seus amigos que não poderão vê-lo de novo...
A densidade de pessoas na sociedade é tão espessa que nos esquecemos que a
vida pode terminar um dia. E nós não sabemos quando isso vai ser.
Então por favor, diga às pessoas que você ama e se preocupa, que elas são
especiais e importantes.
Diga a elas, antes que seja muito tarde...

Aceite-as com virtudes e defeitos.

Veja: Demolition call (Legendada em Português)

 
Uma aluna IRLANDESA deseja demolir a escola...
É bem interessante para pedagogas... professoras... tipo que gostam de dar tarefas extras para alunos nos feriados, provas complicadas ...
 

CURIOSIDADE! A frase imperfeita

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

12/11/2010

O professor segundo Jô Soares

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um "Adesivo".
Precisa faltar, é um "turista".
Conversa com os outros professores, está "malhando" nos alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não se sabe impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as hipóteses do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala correctamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é retido, é perseguição.
O aluno é aprovado, deitou "água-benta".
É!  O  professor  está  sempre  errado,  mas,  se conseguiu  ler  até  aqui,  agradeça  a  ele.

Paulo Freire, memória e presença - Moacir Gadotti - Publicado no Estado de S.Paulo, 27 maio 2007.

Dez anos após sua morte, educador é lembrado por seu legado de luta e esperança e seu compromisso com os oprimidos.


Há dez anos falecia Paulo Freire, dia 2 de maio de 1997. Nos dias que seguiram à sua morte, recebemos mais de 600 mensagens de condolências, enviadas à família e ao Instituto Paulo Freire que ele ajudara a criar seis anos antes. Todas essas mensagens eram verdadeiras manifestações de carinho e de imenso apreço pelo grande educador brasileiro. Elas mencionavam a profunda dor e tristeza pela perda de um mestre, mas, também, as saudades que ele deixava, evidenciando o impacto de sua práxis em muitas partes do mundo. Entre essas mensagens estão as de professores de aproximadamente 150 universidades, do Brasil e do exterior, o que demonstra a repercussão de suas idéias também no meio acadêmico. Suas idéias podem ter despertado controvérsias, mas não a sua pessoa. Muitas das mensagens recebidas dizem textualmente: ‘Minha vida não seria a mesma se eu não tivesse lido a obra de Paulo Freire. O que ele escreveu ficará no meu coração e na minha mente.’ Essa relação entre o cognitivo e o afetivo é muito forte não só na vida dele, mas também na sua obra e naqueles que foram influenciados por ele. As mensagens recebidas logo depois de sua morte revelaram o impacto teórico e afetivo sobre a vida de tantos seres humanos de todas as partes do mundo. Essas manifestações terminavam, freqüentemente, com o desejo de unir-se a outras pessoas e instituições para dar continuidade ao seu trabalho, ao seu compromisso, que era, sobretudo, o compromisso com os oprimidos. Não o compromisso com os oprimidos deste ou daquele lugar - da América Latina, por exemplo -, mas com os oprimidos de todo o mundo. Paulo Freire era também um ser humano esperançoso. Não por teimosia, mas por ‘imperativo histórico e existencial’, como afirma no seu livro Pedagogia da Esperança. Ele nos deixou um legado de luta e de esperança que não pertence a uma pessoa ou a uma instituição. Pertence a quem precisa dele. Recordo o filme O Carteiro e o Poeta no qual o carteiro se apropriou de um poema de Pablo Neruda para seduzir sua namorada. O personagem que representava Pablo questionou o carteiro sobre a autoria do poema e o carteiro respondeu: ‘A poesia não pertence àqueles que a escrevem, mas a quem precisa dela.’ Nesse livro ele afirma que ‘pensar que a esperança sozinha transforma o mundo e atuar movido por tal ingenuidade é um modo excelente de tombar na desesperança, no pessimismo, no fatalismo. Mas prescindir da esperança na luta para melhorar o mundo, como se a luta se pudesse reduzir a atos calculados apenas, a pura cientificidade, é frívola ilusão’ (p.10). Não nascemos esperançosos. Por isso precisamos de uma educação para a esperança. É muito importante associar a pedagogia da esperança como concepção da educação, à pedagogia da luta. Essas pedagogias são inseparáveis no pensamento de Paulo Freire. Carlos Alberto Torres, um dos maiores estudiosos de Paulo Freire, afirma, em seu livro Pedagogia da Luta: Da Pedagogia do Oprimido à Escola Pública Popular, que luta e esperança são inseparáveis de sua teoria do conhecimento e de sua concepção de educação. Para Paulo Freire, diz ele, ‘o conhecimento é uma construção social, constitui um processo de produção discursiva e não um mero produto final resultante do acúmulo de informações ou de fatos’ (p. 151). O objetivo que Paulo Freire se propunha era o de utilizar a educação para melhorar o mundo, neutralizando os efeitos da opressão, aliando educação a um projeto histórico de emancipação social. Luta e esperança não podem prescindir uma da outra nessa tarefa humanizadora. A prática educativa deveria traduzir essa visão emancipadora do conhecimento. Por isso, ele concebia a educação mais como um ato de construção de conhecimentos do que a simples transmissão de informações. A teoria do conhecimento de Paulo Freire continua muito atual, em especial a resposta que deu à questão da aprendizagem a partir de quatro intuições originais: 1ª - a ênfase nas condições gnosiológicas do ato educativo; 2ª - a defesa da educação como ato dialógico; 3ª - a noção de ciência aberta às necessidades populares; e 4ª - o planejamento comunitário e participativo.
Diga-se o mesmo em relação a seu método. Para construir seu método de ensino, aprendizagem e pesquisa, Paulo Freire parte das necessidades dos educandos e não de categorias abstratas, entrelaçando quatro momentos interdependentes: 1º - ler o mundo, o que implica o cultivo da curiosidade; 2º - compartilhar o mundo lido, o que implica o diálogo; 3º - a educação como ato de produção e de reconstrução do saber; 4º - a educação como prática da liberdade. A teoria e a práxis de Paulo Freire cruzaram as fronteiras das disciplinas, das ciências e dos espaços geográficos. Foram para além da América Latina. Ao mesmo tempo em que as suas reflexões foram aprofundando o tema que ele perseguiu por toda a vida - a educação como prática da liberdade -, suas abordagens se transbordaram para outros campos do conhecimento, criando raízes nos mais variados solos, fortalecendo teorias e práticas educacionais, bem como auxiliando reflexões não só de educadores, mas também de médicos, terapeutas, cientistas sociais, filósofos, antropólogos e outros profissionais. O seu pensamento é considerado um exemplo de transdisciplinaridade. Freire conseguiu fazer uma síntese pessoal original entre humanismo e dialética, o que confere um caráter muito atual a seu pensamento. Paulo Freire continua sendo a grande referência de uma educação como prática da liberdade. Ele pode ser comparado a muitos educadores do século 20, mas nenhum, melhor do que ele, formulou uma pedagogia dos silenciados e da responsabilidade social, ao mesmo tempo dos oprimidos, dando-lhes voz, e daqueles que não são oprimidos, mas estão comprometidos com eles e com eles lutam. Colocar Paulo Freire no passado é não querer mexer na cultura opressiva de hoje. Por que continuar lendo Paulo Freire? Alguns certamente gostariam de deixá-lo para trás na história das idéias pedagógicas e outros gostariam de esquecê-lo, por causa de suas opções políticas. Ele não queria agradar a todos. Mas havia uma unanimidade compartilhada por todos os seus leitores e todos os que o conheceram de perto: o respeito à pessoa. Paulo sempre foi uma pessoa cordial, generosa, muito
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE, TEMA QUE PERSEGUIU PELA VIDA respeitosa. Podia discordar das idéias, mas respeitava a pessoa, mostrando um elevado grau de civilização. E mais: sua prática do diálogo o levava a respeitar também o pensamento daqueles e daquelas que não concordavam com ele. A pedagogia do diálogo que pensou e praticou se fundamenta numa filosofia pluralista. O pluralismo não significa ecletismo ou posições ‘adocicadas’, como ele costumava dizer. Significa ter um ponto de vista e, a partir dele, dialogar com os demais. É o que mantinha a coerência da sua prática e da sua teoria. Paulo era acima de tudo um humanista. Seria a única forma de ‘classificá-lo’ hoje. A força da obra de Paulo Freire não está só na sua teoria do conhecimento, mas em ter insistido na idéia de que é possível, urgente e necessário mudar a ordem das coisas. Ele não só convenceu tantas pessoas em tantas partes do mundo pelas suas teorias e práticas, mas também porque despertava nelas a capacidade de sonhar com uma realidade ‘mais humana, menos feia e mais justa’, como costumava dizer. Como legado, nos deixou a utopia. As passagens mais bonitas das suas obras são as que ele escreveu sobre sonho e utopia. Estamos diante de um educador que não se submeteu a correntes e tendências pedagógicas e criou um pensamento vivo orientado apenas pelo ponto de vista do oprimido. Essa é a ótica básica de sua obra, à qual foi fiel a vida toda: a perspectiva do oprimido. Esse compromisso nós podemos encontrar já na dedicatória do seu livro mais importante, Pedagogia do Oprimido, escrito no Chile, em 1968: ‘Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam’. A pergunta que podemos fazer hoje é a seguinte: esse ponto de vista é ainda válido? Caso não seja válido, já não haveria mais porque continuar lendo Paulo Freire. Ou melhor, Paulo Freire seria um autor já superado, porque sua luta pelo oprimido estaria superada. Ele passaria para a história como um grande educador, mas que não teria mais nada a dizer para o nosso tempo. Pelo contrário, a sua pedagogia continua válida não só porque ainda há opressão no mundo, mas porque ela responde a necessidades fundamentais da educação de hoje. A escola e os sistemas educacionais encontram-se hoje frente a novos e grandes desafios diante da generalização da informação na sociedade que é chamada por muitos de ’sociedade do conhecimento’, de sociedade da aprendizagem. As cidades, cada vez mais, tornam-se, como dizia ele, ‘educadoras-educandas’, multiplicando seus espaços de formação. A escola, nesse novo contexto de impregnação do conhecimento, não pode ser mais um espaço, entre outros, de formação. Precisa ser um espaço organizador dos múltiplos espaços de formação, exercendo uma função mais formativa e menos informativa. Precisa tornar-se um ‘círculo de cultura’, como dizia Paulo Freire, muito mais gestora do conhecimento social do que lecionadora. Nesse contexto, o pensamento de Paulo Freire é mais atual do que nunca, pois, em toda a sua obra ele insistiu nas metodologias, nas formas de aprender e ensinar, nos métodos de ensino e pesquisa, nas relações pessoais, enfim, no diálogo. Devemos continuar estudando a sua obra, não para venerálo como a um totem ou a um santo, nem para ser seguido como a um guru, mas para ser lido como um dos maiores educadores críticos do século 20. Honrar um autor é sobretudo estudá-lo e revê-lo criticamente, retomar seus temas, seus problemas, seus questionamentos.

Moacir Gadotti é professor titular da USP e diretor do Instituto Paulo Freire. É autor, entre outras obras, de Paulo Freire: Uma Biobibliografia.

O VERDADEIRO PAPEL DO LÍDER - Tânia Caminha O'Grady Felipe

Conheça seu aluno e motive-o a aprender - Rosemeire Benedita da Silva


Mais um ano letivo inicia-se e com ele várias indagações. Como será minha
turma? Agitada? Será que vou conseguir “controlá-los”? E muitas outras
questões ocultas que nem nos atrevemos a pronunciá-las. Alguns dizem que a turma é a imagem do professor. Durante algum tempo questionei este pressuposto, mas após alguns anos na sala de aula, percebi que somos nós quem dita o ritmo. Mesmo quando acreditamos o quanto “as crianças estão difíceis ou indisciplinadas”, nós somos os responsáveis por todas as ações de nossa sala de aula. Podemos buscar maneiras de motivar nossas crianças a sentirem-se co-responsáveis. Ás vezes nos iludimos achando que as crianças só estão ali porque são obrigadas, mas a verdade é que elas adoram estar na escola e depende de nós o aquecermos esta paixão.
Então conquiste seus alunos, motive-os a estarem na sala de aula junto com você. Crie, no primeiro dia de aula algo que simbolize a relação que você quer manter com seus alunos até o último dia deste ano letivo. Como fazer isso? Algumas idéias que poderão ser modificadas, a fim de serem melhoradas, assim que entrarem em contato com seus alunos.

1. Encontre uma música que cante a alegria e que você acredite seja
significativa para crianças da idade com as quais você vai trabalhar.
Distribua revistas para as crianças. Peça para que procurem imagens que
provoquem boas sensações. Monte junto com as crianças um painel com as
imagens que todos escolheram. Coloquem o painel num lugar privilegiado,
acessível a todos. Sempre que precisar despertar boas sensações, mostrem o painel e conversem sobre as imagens.

 
2. Converse com as crianças sobre os super-heróis (para adolescentes escolham personalidades ou personagens da literatura) que elas mais admiram, descubra exatamente o que eles admiram. Discuta sobre esses comportamentos e ou valores. Faça uma lista. Peça para que as crianças produzam uma história na qual a turma seja protagonista e que demonstrem tais comportamentos e valores. Sempre que precisar despertar todas as sensações que envolveram tal atividade, leia a história.

3. SEMPRE leia para as crianças. TODOS OS DIAS.
 
4. Crie analogias, tais como: aprender isso será tão fácil quanto tomar um copo de água (analise a pertinência da analogia). Peça para que as crianças façam o mesmo: aprender isto foi tão gostoso quanto? Provoquem este tipo de reflexão a todo o momento. Instigue seus alunos a trazer coisas de sua realidade. Motive-os a perceber o quanto a escola está próxima de suas histórias, suas necessidades e suas vontades.
 
5. Brinque. Prepare atividades em que as crianças possam utilizar todo seu potencial criativo. Utilize para isto todos os recursos disponíveis: o corpo em diversos tipos de brincadeiras; brinquedos e jogos. Lembre-se que toda aprendizagem bem sucedida está associada a uma boa experiência. Proporcione experiências positivas, saudáveis. Seja claro e
objetivo com seu aluno, esbanje palavras de gentileza. Trate seu aluno com curiosidade e ele lhe dará inúmeras pistas de como deseja ser tratado.

*Rosemeire Benedita da Silva é  pedagoga, pós-graduadas em relações
internacionais, Master em neurolinguística, diretora escolar  na rede
municipal de São Bernardo do Campo e formadora na área de Tecnologias
aplicada à educação.

Professores Apaixonados - Gabriel Perissé

Professores e professoras apaixonados acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltitplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos. Não há pretextso que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.

Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, dos desrespietos, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.

Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e nada mais.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar os esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar. A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.

O tempo passa... e agora tudo é culpa do professor!



GLEUSINHA COMENTOU: Que realidade cruel! As DUAS charges sobre o professor... Infelizmente, essa é a  vida nua e crua.

É frequente o descaso com o ensino público!

DIÁLOGO - Paulo Freire

Texto  escrito pelo  professor Paulo Freire  extraído do livro  Pedagogia do Oprimido - editado pela editora Paz e Terra 18a edição

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.
Se não amo o mundo, se não amo a vida, se não amo os homens, não me é possível o diálogo.
O diálogo, como encontro dos homens para a tarefa comum de saber agir, se rompe, se seus pólos (ou um deles) perdem a humildade.
Como posso dialogar, se alieno a ignorância, isto é, se a vejo sempre no outro, nunca em mim?
Como posso dialogar, se me admito como um homem diferente, virtuoso por herança, diante dos outros, meros "isto", em que não reconheço outros eu?
Como posso dialogar, se me sinto participante de um "gueto" de homens puros, donos da verdade e do saber, para quem todos os que estão fora são "essa gente", ou são "nativos inferiores"?
Como posso dialogar, se parto de que a pronúncia do mundo é tarefa de homens seletos e que a presença das massas na história é sinal de sua deterioração que devo evitar?
Como posso dialogar, se me fecho à contribuição dos outros, que jamais reconheço, e até me sinto ofendido com ela?
Como posso dialogar se temo a superação e se, só em pensar nela, sofro e definho?
A auto-suficiência é incompatível com o diálogo. Os homens que não tem humildade ou a perdem, não podem aproximar-se do povo. Não podem ser seus companheiros de pronúncia do mundo. Se alguém não é capaz de sentir-se e saber-se tão homem quanto os outros, é que lhe falta ainda muito que caminhar, para chegar ao lugar de encontro com eles. Neste lugar de encontro, não há ignorantes absolutos, nem sábios absolutos, há homens que, em comunhão, buscam saber mais.
Não há também, diálogo, se não há uma intensa fé nos homens. Fé no seu poder de fazer e de refazer. De criar e recriar. Fé na sua vocação de ser mais, que não é privilégio de alguns eleitos, mas direitos dos homens.
A fé nos homens é um dado a priori do diálogo. Por isto, existe antes mesmo de que ele se instale. O homem dialógico tem fé nos homens antes de encontrar-se frente a frente com eles. Esta, contudo, não é uma ingênua fé. O homem dialógico, que é crítico, sabe que, se o poder de fazer, de criar, de transformar, é um poder dos homens, sabe também que podem eles, em situação concreta, alienados, ter este poder prejudicado.
Esta possibilidade, porém, em lugar de matar no homem dialógico a sua fé nos homens, aparece a ele, pelo contrário, como um desafio ao qual tem de responder. Está convencido de que este poder de fazer e transformar, mesmo que negado em situações concretas, tende a renascer. Pode renascer. Pode constituir-se. Não gratuitamente, mas na e pela luta por sua libertação. Com a instalação do trabalho não mais escravo, mas livre, que dá a alegria de viver. 
Sem esta fé nos homens, o diálogo é uma farsa. Transforma-se, na melhor das hipóteses, em manipulação adocicadamente paternalista.
Ao fundar-se no amor, na humildade, na fé nos homens, o diálogo se faz uma realização horizontal, em que a confiança de um pólo no outro é conseqüência óbvia. Seria uma contradição se, amoroso, humilde e cheio de fé, o diálogo não provocasse este clima de confiança entre seus sujeitos. Por isto inexiste esta confiança na antidialogicidade da concepção "bancária" da educação.
Se a fé nos homens é um dado a priori do diálogo, a confiança se instaura com ele. A confiança vai fazendo os sujeitos dialógicos cada vez mais companheiros na pronúncia do mundo. Se falha esta confiança, é que falharam as condições discutidas anteriormente.
Um falso amor, uma falsa humildade, um debilitada fé nos homens não podem gerar confiança. A confiança implica no testemunho que um sujeito dá aos outros de suas reais e concretas intenções. Não pode existir, se a palavra, descaracterizada, não coincide com os atos. Dizer uma coisa e fazer outra, não levando a palavra a sério, não pode ser estímulo à confiança.
Não é porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero.
Se o diálogo é o encontro dos homens para ser mais, não pode desfazer-se na desesperança. Se os sujeitos do diálogo nada esperam do seu que fazer, já não pode haver diálogo. O seu encontro é vazio e estéril. É burocrático e fastidioso.

DESCOBRI 40 APRENDIZAGENS E NÃO TEM COISA MELHOR DO QUE... - Tânia O'Grady

 


Um dia recebi um e-mail (nem me lembro qual amiga me enviou) que era de autoria de REGINA BRETT, com 54 ANOS, DO JORNAL THE PLAIN DEALER, CLEVELAND, OHIO e para comemorar o avanço da idade, anos atrás ela anotou 50 lições que a vida lhe ensinara. Ela disse que essa foi a matéria mais solicitada que escreveu em toda a sua vida de colunista. Achei tão bacana... e o meu odômetro dia 24 de agosto marcará mais um ano de experiência aqui na Terra, daí resolvi fazer uma reflexão e copiar a idéia dessa senhora... brotaram 40 aprendizagens e hoje... compartilho com você algumas das minhas descobertas!!!


DEPOIS DE VIVER POR MUITO TEMPO E INTENSAMENTE CADA FRAÇÃO DE SEGUNDO... REFLETI E DESCOBRI QUE NÃO TEM COISA MELHOR DO QUE...


1 - Celebrar a vida e escolher a cada novo ano ter muito mais saúde e ser ainda mais feliz. Afinal, creio que na vida tudo é escolha!
2 - Possuir uma boa família que nos ajuda a fundamentar o nosso alicerce de vida e crer que jamais estaremos sós, pelo simples fato de habitarem dentro de nós.

3 - Receber a dedicação, a força e o amor dos meus pais... eles me deram asas para voar e me dirigiram um bom tempo pela vida.
4 - Ter filhos, pois eles são um presente de Deus para o mundo, mas a gente pensa que é nosso!
5 - Estar acompanhada de um homem e parceiro muito querido, amado e especial pela sua maneira de ser e agir sim, mas principalmente pela profundidade e simplicidade com que atinge meus sentimentos.
6 - Admirar muito em cada amigo(a): a sinceridade, a afetividade e o bom humor que espalham a felicidade por onde vão.
7 - Poder expressar com uma homenagem, uma mensagem, poesia, um e-mail, um cartão, um livro, uma festa surpresa, uma carta, um discurso, o quanto quem amamos é importante em nossas vidas.
8 - Viver a realidade com os pés no chão, mas também de vez em quando caminhar entre as estrelas.
9 - Acreditar que seremos carinhosamente e simplesmente lembrados por um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo, um jeito de abraçar ou de falar.                
10 - Saber que dentro de cada um está o segredo da vitória e todas as respostas que buscamos.
11 - Dar asas a nossa imaginação e deixar que o nosso potencial criativo extrapole sempre.
12 - Buscar controle e não dizer imediatamente o que pensamos quando nos magoamos com alguém, evitando o arrependimento a seguir, o ideal é depois falar com calma dos nossos sentimentos.   
13 - Um dia enxergar que os olhos que nos amam, por mais sensíveis que sejam, podem endurecerem-se quando precisamos de uma lição.
14 - Ter uma mãe admirável, assim como a minha, uma mulher intensa, de garra, e acho linda a sua forma alegre, sempre positiva de ter o belo hábito de olhar para tudo com esperança e de aguardar sempre o melhor.
15 - Ter tido um pai exemplar, soube ser humano, notável, muito espirituoso, quantas boas lições aprendi com ele! Seus ensinamentos ficaram comigo... afinal uma boa educação é algo de fundamental importância em nossa vida!
16 - Buscar cada vez mais ter percepção para saber reconhecer e compreender quando o coração do outro nos oferta uma palavra amiga.
17 - Aproveitar bem o nosso espaço e nos permitir revelar dons e talentos aonde quer que possamos estar!
18 - Ter a consciência plena de que a luz divina nos inspira a plantar a semente do bem na nossa caminhada pela Terra, amando incondicionalmente o nosso próximo como a nós mesmos!
19 - Aprender que não vale a pena sofrer na véspera, mas o pior, é que essa aprendizagem ainda estou pelejando para adquiri-la.
20 - Descobrir que a nossa própria transformação é semente da transformação do mundo. 
21 - Perceber que em algumas situações somos direção no início da estrada, ou luz no final do caminho.
22 - Reconhecer que algumas pessoas marcam nossas vidas, às vezes, com um simples gesto, outras com um olhar que soube nos transmitir palavras.
23 - Sou orgulhosa da minha origem paterna e materna, do caráter e da determinação do meu marido, das lindas lembranças do meu pai, da fé da minha mãe, da espirituosidade do meu filho, do sorriso aberto da minha filha, do carinho dos sobrinhos, da disposição da minha sogra, da boa vontade do meu sogro, da poeticidade dos meus cunhados, da alegria de viver das minhas cunhadas e me sinto muito querida por elas.  Sou agradecida a Deus pela família que formei. Ter família é tudo de bom e ser família é totalmente do bem!  
24 - Viver aquela sensação maravilhosa, incomparável e indescritível, a melhor do mundo, quando você recebe de Deus o presente de ter seus filhos nos seus braços, logo que nascem, chorando e acariciá-los, é emocionante... demais da conta!!!  
25 - Viver a vida e não sentir remorso, tenho ainda muito o que aprender em matéria de não sentir remorso, confesso!
26 - Enfrentar o medo do novo, vencer o desafio e conseguir curtir a novidade.
27 - Conhecer alguém que gostei muito mesmo e logo imaginar essa boa amizade durando para sempre. Quase sempre deu certo.
28 - Saber perdoar, compreender, sublimar...nisso sou boa, com facilidade perdoei, compreendi e sublimei, algumas outras vezes desculpei e até consegui esquecer o que passou. Mas repetidas vezes não dou conta não, deixo isso pra Madre Teresa de Calcutá que é cem mil vezes mais evoluída do que eu.
29 - Ter pessoas tão amigas e queridas em nossa vida, que me pego pensando e lembrando delas quase todos os dias, recordando dos maravilhosos momentos vividos. 
30 - Nos transformar, a cada novo dia, em seres humanos verdadeiramente melhores, para assim permanecermos contribuindo sempre mais na nossa evolução e, conseqüentemente, na do nosso planeta.
31 - Jogar sem se importar tanto em perder, porque o bom mesmo é participar, se envolver e especialmente, se divertir, mas se ao final você for campeão, é bom demais vibrar!
32 - Uma vida de amor, de bons exemplos, de alegrias,  de vitórias, de algumas duras realidades, mas que nos ajudam, e muito,  a estar no mundo.
33 - Crer na existência daquela luz no final do túnel e também daquela mola que fica no fundo do poço e nos impulsiona de volta ao topo quando um dia chegamos lá em baixo. 
34 - Perceber no outro a facilidade que tem em dizer um NÃO com firmeza e ao mesmo tempo leveza. Até os dias de hoje sinto que essa é mesmo uma grande dificuldade minha, apesar de já ter melhorado um pouco.
35 - Reconhecer que tem algumas coisas que consegui realizar até agora e muitas outras que não dei conta e tantas outras que nem cheguei a tentar, mas considero que é possível que um dia desses, quem sabe eu possa ou deseje realizá-las!
36 - Ser feliz por amar a profissão que escolhi e com o tempo ir descobrindo que ser educadora é uma bela missão, magnífico poder compartilhar conhecimentos e valores.
37 - Incentivar nossos filhos a seguir um caminho justo e digno, com o nosso exemplo, e, especialmente, apresentar a eles as ferramentas com as quais abrimos novos horizontes, rumo à satisfação plena dos nossos ideais humanos e um dia também os profissionais.
38 - Construir novas pontes, inventar trampolins, usar a criatividade para vencer, já que o aprendizado não pode estacionar. 
39 - Saber envelhecer, não se preocupando tanto com a velhice física.  Isso é verdadeiramente sábio, né? 
40 - Aniversariar, comemorar... e até mesmo bebemorar... fazer trinta, quarenta, cinquenta, sessenta, setenta... anos não é ruim, quando se está com saúde, com a família e os amigos... e, principalmente, se pode olhar o passado com dignidade. Vivamos muito bem a VIDA! 
 
Carlos Drummond de Andrade  nos diz: "Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida."
Gosto muito de repassar as boas coisas... e outro dia li o seguinte... de uma colega de trabalho que se tornou amiga, com ela aprendi muito... infelizmente não a vejo faz muuuiiito tempo, fique agora pra você:

"Somos enrugáveis. Apesar dos cremes rejuvenescedores, do raio laser, do botox, das clínicas reparadoras, das vitaminas, das medidas preventivas, da medicina ortomolecular. Somos irremediavelmente envelhecíveis. Apesar da ciência, dos produtos orgânicos, da lipoaspiração, do dinheiro, das esteiras ergométricas, da fama, da yoga, pilates e exercícios de meditação. Encolhíveis, mancháveis, desidratáveis, debilitáveis, enfraquecíveis, morríveis, enterráveis. E tão somente por isso, absolutamente memoráveis." (Adriana H. Fernandes)
SEJA SEMPRE MUITO FELIZ! E conscientize-se que dentro de cada um de nós existe um universo de coisas lindas e maravilhosas, por isso aproveito para fazer o convite... abra ainda mais as janelas da imaginação, transborde todos os mistérios, seus sonhos e desejos.  

Rubem Alves diz que "a celebração de mais um ano de vida é a celebração de um desfazer, um tempo que deixou de ser, não mais existe. Fósforo que foi riscado. Nunca mais acenderá. Daí a profunda sabedoria do ritual de soprar as velas em festa de aniversário."
Um grande beijo meu, Tânia

"UM MAIS UM É SEMPRE MAIS QUE DOIS..."
 SER FELIZ:DE BEM COM A VIDA!

 HOJE E SEMPRE...